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Seletividade Alimentar

O que é seletividade alimentar?

São dificuldades alimentares comuns na infância, caracterizadas por recusas ou preferências por alguns alimentos de forma não esperada para a idade e não compatíveis com os hábitos alimentares dos familiares.

Estima-se que a porcentagem de crianças com este problema varia de 10 a 30% de crianças com desenvolvimento típico e este número pode subir para até 80% entre crianças com Transtorno do Espectro Autista e ou com problemas dietéticos na família.

Estas dificuldades podem interferir em fatores nutricionais, de crescimento e social sendo, portanto, imprescindível a intervenção precoce.

Qual a causa da seletividade alimentar?

Dentre os fatores que podem influenciar na alimentação estão a hipo/hipersensibilidade intraoral para diferentes sabores, texturas, temperaturas ou outros; hipotonia orofacial, mastigação ineficiente, dificuldade em integração sensorial, alergias alimentares, refluxo, fatores psíquicos, fatores ambientais estressantes. 

Quando procurar um fonoaudiólogo?

Alguns sinais de seletividade alimentar são:

  • Aceitação alimentar restrita;

  • Preferência por classes de alimentos específicas (paladar, texturas, consistências ou cores);

  • Desinteresse pelas refeições;

  • Grande resistência em aceitar novos alimentos; e

  • Necessidade de distrativos, como tablets e celulares durante as refeições.

Qual a atuação do fonoaudiólogo nestes casos?

O Fonoaudiólogo é o profissional responsável pela avaliação da estruturas e funções de mastigação, deglutição e respiração, a sensibilidade e os padrões de preferência alimentares. A intervenção fonoaudiológica é realizada de maneira direta (com alimentos) e indireta, com os objetivos gerais de adequar as estruturas e funções alteradas, reduzir defesas sensoriais extra e intra orais e aumento da autonomia sobre a alimentação.

Vale lembrar que o tratamento da seletividade alimentar deve ser individualizada e no geral conta com equipe multidisciplinar composta por fonoaudiólogo, médico pediatra, gastroenterologista, nutrólogo, terapeuta ocupacional, nutricionista e psicólogos.

Referência bibliográfica:

  • Sampaio ABM et al. Seletividade alimentar: uma abordagem  nutricionalj Bras Psiquiatr. 2013;62(2):164-70.

  • Junqueira et al.  O papel do fonoaudiólogo no diagnóstico e tratamento multiprofissional da criança com dificuldade alimentar: uma nova visão. rev. CEFAC. 2015 Maio-Jun; 17(3):1004-1011

  • Kachani AT, Abreu CLMA, Lisboa SBH, Fisberg M. Seletividade alimentar da criança. Pediatria. 2005;27(1):48-60.

  • Nicholls D, Bryant-Waugh R. Eating disorders of infancy and childhood: definition, symptomatology, epidemiology, and comorbidity. Child Adolesc Psychiatric Clin N Am.2008;18:17-30.

  • Fisberg, Mauro; Tosatti, Abykeyla Melisse; Abreu, Camila Leonel. “A criança que não comeabordagem pediátrico-comportamental”, in Anais do 2º. Congresso Internacional Sabará de Especialidades Pediátricas.

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